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A verdadeira elegância: entre o estilo nato e a construção consciente ou a exclusividade

Elegância não é sinônimo de luxo nem de sofisticação exagerada. É resultado de uma comunicação não verbal eficiente — uma imagem que reflete autenticidade, segurança e adequação ao contexto.



Elegância como estilo primário

Na consultoria de imagem, o Estilo Elegante é um dos sete estilos universais descritos por Alyce Parsons. Quando predominante, traduz-se numa imagem naturalmente polida e sofisticada. Quem possui esse estilo como primário transmite elegância de forma espontânea: mesmo com uma camiseta simples, a postura, os gestos e a escolha de peças harmônicas comunicam refinamento. É como se a elegância fosse “nato”, enraizada na forma de se apresentar.



elegancia refinamento estilo

Elegância construída: resultado de comunicação não verbal eficiente

Mas existe também a elegância construída, acessível a todos. Ela surge do alinhamento entre:

  • Autenticidade: vestir-se de acordo com sua identidade.

  • Segurança: sentir-se confortável e coerente com o que veste.

  • Adequação ao contexto (dress code): adaptar-se às demandas sociais e profissionais sem perder a essência.

Esse processo se apoia em estudos de comunicação não verbal, que mostram como o vestuário influencia percepções de credibilidade, competência e proximidade social, independentemente do valor das roupas (Hester et al., 2023)

Inclusive, mesmo quem tem o Estilo Elegante como primário precisa dessa consciência. Afinal, elegância não é sinônimo de sofisticação. É resultado de uma comunicação não verbal adequada. Uma sofisticação excessiva, que não condiz com a essência da pessoa ou o contexto, pode transmitir artificialidade, afetamento e até falta de naturalidade.


Quando sofisticação vira excesso

A psicologia da estética aponta que coerência e simplicidade são chaves na percepção de elegância (Hekkert, 2006). Assim, um refinamento que ultrapassa a medida, destoando da autenticidade e do contexto, tende a gerar efeito contrário: transmite ostentação, elitismo ou até desconexão.



O falso conceito de elegância no luxo e na ostentação

A indústria do luxo muitas vezes associa elegância a exclusividade, etiquetas e status. Mas exibir um padrão de vida elevado não garante que a comunicação resulte elegante.

Em termos de comunicação visual, ostentação pode ser percebida como excesso de estímulos e transmitir exatamente o oposto da elegância: falta de naturalidade e insegurança camuflada por símbolos externos.



Meu diferencial na construção da elegância

Na minha consultoria, uno alto conhecimento técnico (análise de estilo, visagismo, coloração pessoal) com um olhar humano e acolhedor.

  • Sem julgamentos: cada cliente tem sua trajetória única.

  • Sem imposições: trabalhamos juntos na busca de autenticidade.

  • Sem exposição: sigo uma postura low profile, garantindo privacidade e liberdade no processo.


Conclusão

Elegância pode ser nato, para quem tem estilo Elegante predominante. Mas também pode (e deve) ser construída conscientemente, como resultado de uma comunicação não verbal eficiente.

➡️ Elegância não é lifestyle nem ostentação: é autenticidade, adequação e confiança traduzidas em imagem.


Referências acadêmicas e teóricas

  • Hester, N., Jones, B., & Stolier, R. (2023). Dress is a Fundamental Component of Person Perception. PNAS Nexus.Disponível em: pmc.ncbi.nlm.nih.gov

  • Hekkert, P. (2006). Design aesthetics: Principles of pleasure in product design. Psychology Science, 48(2).Disponível em: ResearchGate

  • Adam, H., & Galinsky, A. D. (2012). Enclothed cognition. Journal of Experimental Social Psychology, 48(4), 918–925.Resumo em: Wikipedia

  • Semiotics of Dress.Disponível em: Wikipedia

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